Receita: Como potencializar o Co-Wash de forma natural + Os perigos do Anfótero Betaínico

Vídeo + Post: Saiba por que é perigoso misturar Anfótero Betaínico a condicionadores e aprenda como potencializar QUALQUER condicionador usado para Co-Wash de forma 100% natural para promover maior limpeza, maior tratamento do couro cabeludo, estimular o crescimento dos fios e, de quebra, reduzir as dores de cabeça!

Vídeo: Como Potencializar o Co Wash + Os Perigos do Anfótero | Karina Viega

Se você é daqueles que prefere ouvir a ler, assista ao vídeo acima! Ele está bastante informativo. Caso você prefira ler e/ou queira informações adicionais, keep going…

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Como potencializar o Co-Wash de forma natural + Os perigos do anfótero

Como potencializar o Co-Wash de forma natural + Os perigos do Anfótero Betaínico

Além da receita, este artigo/vídeo vem também como um alerta. Acredito que principalmente como um alerta. Meu principal intuito ao gravar o vídeo que acompanha este artigo não foi apenas dividir convosco uma receita que utilizo no meu dia a dia para potencializar o poder de limpeza dos condicionadores para Co-Wash, mas sim alertar-lhes aos perigos que utilização descabida de Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine) misturado aos condicionadores de forma aleatória e caseira pode acarretar à saúde não apenas de nosso couro cabeludo, mas também de nossos fios, pele e organismo no geral.

Entretanto, antes de iniciarmos os esclarecimentos, cabem aqui elucidações um tanto óbvias para quem já conhece o método, mas pertinente aos que estão ingressando agora nas rotinas No Poo e Low Poo e/ou procurando métodos alternativos mais saudáveis para higienizar os fios:

O que é o Co-Wash?

Meus amores, há bastante informação pela web sobre o que é e como fazer o Co-Wash, basta perguntar ao Mister Google que centenas de artigos aparecerão. Por isso e pelo fato de ser um método relativamente simples eu nunca fiz (aqui no Acorda, Bonita!) um post exclusivamente dedicado a tal assunto, não quero soar prolixa e, além disso, em 2012 escrevi um artigo sobre co-wash o qual publiquei num portal feminino do qual eu fazia parte do corpo de colunistas. Contudo, para quem ainda não sabe o que é o Co-Wash, aqui está uma suma:

Grosso modo, Co-wash é a abreviação de COnditioner WASHing – método de higienização capilar no qual utiliza-se um condicionador no lugar do shampoo. Para tanto, deve-se combinar a ação mecânica das mãos + água (ou seja, manuseio mecha a mecha com os fios encharcados) com a ação do condicionador escolhido, o qual deve ser isento de derivados do petróleo (parafina, petrolato, óleo mineral, etc – estes são os mais comuns), deve conter tensoativos catiônicos (falei sobre o assunto AQUI), ser de formulação leve (sem óleos e manteigas em demasia) e não possuir silicones insolúveis.

Vários condicionadores, principalmente os mais baratos e/ou menos hidratantes, possuem em sua formulação agentes de limpeza muito suaves (exemplo: tensoativos catiônicos como Cetrimonium Chloride e/ou Distearyldimonium Chloride) os quais podem efetivamente remover sujeira, excesso de óleo e demais resíduos da fibra capilar.

Como fazer o Co-Wash

Para realizar o Co-Wash basta utilizar o condicionador escolhido, o qual deve respeitar as características mencionadas acima, no lugar do shampoo. Para tanto aplique uma porção generosa do condicionador entre as mãos, espalhe, e massageie bastante a raiz dos cabelos após molhá-los. Executar uma massagem bem atenciosa é crucial, pois tal massagem irá atuar em conjunto com o condicionador na remoção dos resíduos de sujeira. Após massagear a raiz, enxágue e repita a massagem com o condicionador ao longo do comprimento dos fios. Caso você sinta necessidade de maior hidratação, aplique novamente um condicionador (o seu de costume, geralmente um mais emoliente do que aquele utilizado para o Com Wash) ou uma máscara de tratamento com o intuito de condicionar/hidratar/tratar os cabelos.

O que é o Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine)?

Caso você queira uma explicação mais completa, vá a este post AQUI. Em suma:

Todo shampoo, seja com ou sem sulfatos, tem como principal função higienizar os fios e o couro cabeludo. Para tanto, é necessário a presença de tensoativos surfactantes com ação detergente em suas composições, pois os tensoativos atuam de forma a diminuir a tensão superficial dos líquidos e interagem tanto com substâncias não solúveis em água (óleos e silicones) quanto com a água em si.

Há uma boa variedade de tensoativos utilizados em shampoos:

  • Tensioativos Aniônicos – mais eficientes em termos de limpeza, porém mais agressivos: como SLS (sodium lauryl sulfate), SLES (sodium lauryl ether sulfate), ALS (ammonium lauryl sulfate). e ALES (ammonium lauryl ether sulfate);
  • Tensoativos Catiônicos – tão suaves que não conseguem remover substâncias insolúveis dos fios,mais utilizados como emulsificantes e agentes condicionantes: como Cetrimonium Clorídrico (cetrimonium chloride);
  • Tensoativos Não Iônicos – possuem carga elétrica neutra e, por conseguinte, não tendem a provocar irritações na pele nem a sensibilizar ou ressecar os cabelos, no entanto os surfactantes não iônicos tendem a não limpar tão bem os fios quanto os Iônicos, fato que requer a necessidade de abolir da rotina de cuidados capilares substâncias mais difíceis de serem removidas, como silicones e óleos minerais: como Ethylene Glycol e Sorbitol Esters;
  • E o “Tensoativo X” como costumo chamar, o qual consiste exatamente no Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine).

O Anfótero Betaínico, ou Cocamidopropyl Betaine, é um tensoativo “híbrido” (zwitterionic ou “íon dipolar”), presente na maioria dos shampoos sem sulfatos e com potencial para limpar os fios com a mesma eficácia do Lauril Sulfato de Sódio, porém de maneira mais gentil e suave. O Tensoativo Zwitterionic, ou Tensoativo Anfótero, consiste num “composto químico eletricamente neutro, mas que possui cargas opostas em diferentes átomos”. Ele possui a carga negativa inerente dos sulfatos e, ao mesmo tempo, possui a carga positiva que o torna menos “agressor” aos fios e ao couro cabeludo.

Ou seja, mesmo a higienização conforme a rotina no poo – a qual requer evitar qualquer tipo de shampoo, seja ele com sulfatos ou sem sulfatos, pode sim remover os silicones caso você utilize algum higienizador em creme que contenha o Anfótero Betaínico, ou Cocamidopropyl Betaine, ou Cocamidopropylbetaine, ou Cocamidopropyl Betaine, ou Cocobetaine, Cocabetaine – abrasileirando: Cocoamidopropilbetaina, e derivados como cocoamphopropionate.

Por causa do princípio mencionado no parágrafo anterior vários seguidores das rotina No Poo e Low Poo subentendem que basta comprar separadamente o Anfótero Betaínico e misturar aos seus condicionadores em casa. O intuito é bom, EM TESE assim teríamos um condicionador para co wash com potencial de remoção de silicones. Mas exatamente nesta mistura reside o perigo. Por quê? Leia ao tópico abaixo:

Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine): Vilão ou mocinho?

Como potencializar o Co-Wash de forma natural + perigos do Anfótero Betaínico

Primeiramente cabe ressaltar que EU NÃO SOU CONTRA o Cocamidopropyl Betaine, o Anfótero Betaínico É SIM uma alternativa menos agressiva ao Lauril Sulfato de Sódio. Sou partidária do Cocamidopropyl Betaína e acredito que fui até uma das primeiras a escrever em português sobre sua atuação e defender esta substância no que concerne a tratamentos capilares (leia o artigo “Shampoos sem sulfatos, No Poo, Low Poo e silicones: Entenda a relação”). A questão em cheque aqui é o perigo que a mistura caseira do Anfótero Betaínico a condicionadores pode acarretar à saúde.

Ser menos agressivo do que Lauril Sulfato de Sódio não significa ser completamente inofensivo. Embora o Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine) tenha sido derivado do coco vários níveis de processamento antes de realmente se tornar o Cocamidopropyl Betaine, ele é um produto químico. Ter advindo do coco não o torna um ingrediente completamente seguro ou natural.

Por que é perigoso misturar em casa Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine) aos condicionadores para Co-Wash?

Por ser uma substância química, o Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine) tende a reagir com as demais substâncias químicas já existentes no seu condicionador e o “perigo” reside exatamente aí, pois não temos como prever o que vai sair desta reação a não ser que você seja químico ou tenha conhecimentos na área. Por isso lhes digo: deixe para usar o Cocamidopropyl Betaine no produto que já o contém. Não saia misturando em casa. Shampoos ou higienizadores em creme com Cocamidopropyl Betaine foram formulados de forma a não acarretar reações químicas indesejadas.

Não sou química, porém por meio de pesquisas descobri que o Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine) pode ser contaminado com dimetilaminopropilamina, amidoamina, ou monocloroacetato de sódio. O grupo “amina” de substâncias químicas tende a reagir com outras substâncias em seus produtos de modo a formar outra classe perigosa de produtos químicos chamados nitrosaminas, a maioria dos quais são cancerígenos.

O Cocamidopropyl Betaine não é tão inofensivo!

Além das possíveis reações químicas que podem ocorrer sem termos ciência, estudos científicos comprovam quem o Cocamidopropyl Betaine não é uma substância tão segura quanto pensamos, ele está diretamente ligado a ressecamento capilar, alergias cutâneas e irritações na área dos olhos. Ou seja, a utilização inconsequente do Anfótero Betaínico pode ser tão prejudicial quanto utilizar Lauril Sulfato de Sódio todos os dias.

Por certo você já viu o termo “purificadores à base de coco” em seus rótulos de cosméticos. Soa tão natural e inofensivo, não é? Pois bem, os “purificadores à base de coco” consistem nas derivações do Anfótero Betaínico (Cocamidopropyl Betaine), ele é usado como um agente tensoativo, espessante, e/ou agente formador de espuma em shampoos, loções de limpeza facial, shampoos de bebês, banhos de espuma e outros produtos semelhantes. É também encontrado em condicionadores porque doa propriedades anti-estáticas ao produto. Você vai encontrar esta substância em muitos dos produtos “SLS-free” (ex.: Shampoos sem Sulfatos), ou produtos “livre de lágrimas” destinado a bebês. O Cocamidopropyl Betaine supostamente não deve irritar as mucosas ou causar irritação na pele como um tensoativo detergente mais forte faria. A triste verdade é: ainda assim o faz. Sim, conforme já escrevi acima, o Cocamidopropyl betaína de fato é mais suave do que o Lauril Sulfato de Sódio, porém reitero: ser menos agressivo do que Lauril Sulfato de Sódio não significa ser completamente inofensivo.

Após a publicação do vídeo que acompanha este post (o publiquei algumas semanas antes da versão escrita) vários leitores relaram irritações e ressecamento capilar após “potencializar” o condicionador de Co-Wash com Anfótero Betaínico.

Então, vem mais uma reiteração: deixe para usar o Cocamidopropyl Betaine no produto que já o contém. Não saia misturando em casa. Shampoos ou higienizadores em creme com Cocamidopropyl Betaine foram formulados de forma a não acarretar reações químicas indesejadas e, em tese, de forma a reduzir os possíveis efeitos colaterais do anfótero por meio de fórmulas equilibradas.

Alguns estudos científicos sobre os perigos do Cocamidopropyl Betaine utilizados como base para este post/vídeo:

- “A Study of the Sensitization Rate To Cocamidopropyl Betaine in Patients Patch Tested in a University Hospital of Beijing” (Um Estudo da Taxa de Sensibilização do Cocamidopropyl betaína em Pacientes Testado num Hospital Universitário de Pequim) AQUI.

- “Allergic Contact Dermatitis From Cocamidopropyl Betaine, Cocamidoamine, 3-(Dimethylamino) Propylamine, And Oleamidopropyl Dimethylamine: Co-Reactions or Cross-Reactions” (Dermatite de contato alérgica ao Cocamidopropyl betaína, Cocamidoamine, 3-(Dimethylamino) Propylamine, e Oleamidopropyl Dimethylamine: Co-reações ou reações cruzadas) AQUI.

- “Allergy to Cocamidopropyl Betaine and Amidoamine in North America” (Alergia ao Cocamidopropyl Betaine e Amidoamine na América do Norte) AQUI.

Infelizmente os estudos acima não são completamente liberados, é necessário pagar para lê-los na íntegra e não posso reproduzi-los aqui no AB, seria plágio e, além disso, há tanto termo técnico que uma tradução advinda de uma pessoa leiga na área médica como eu não seria tão fiel. Espero que entendam. Contudo a súmula dos artigos está liberada e por meio delas já dá para entender a prévia dos artigos mencionados.

Kah, mas como posso potencializar o poder de limpeza do Co-Wash sem Anfótero Betaínico? Simples: Com óleos essenciais!

Receita: Como potencializar o Co-Wash de forma natural (sem Anfótero Betaínico)

Receita: Como potencializar o Co-Wash de forma natural + Os perigos do Anfótero Betaínico

Para potencializar o poder de limpeza do Co-Wash de forma natural, certos tipos de óleos essenciais são uma alternativa eficiente e segura. É claro que desta forma o condicionador não poderá remover os silicones do cabelo, porém haverá benefícios estéticos e terapêuticos imensos! Dependendo do óleo essencial escolhido desdobramentos como maior remoção de excesso de óleo, purificação e tonificação do couro cabeludo, tratamento contra náuseas e dores de cabeça, aceleração do crescimento capilar e até mesmo estimulação cerebral poderão ocorrer!

Como assim? Meus amores, óleos essenciais são dádivas da natureza, sua utilização milenar (e testes científicos) comprovam seus efeitos, a Aromaterapia está aí para certificar.

Grosso modo, óleos essenciais são substâncias naturalmente produzidas pelas plantas para que elas possam sobreviver. Cada óleo essencial possui a sua peculiaridade e todos eles são largamente utilizados por aromaterapeutas e fitoterapeutas por conta de suas propriedades farmacêuticas, terapêuticas e cosméticas.

Para potencializar o Co-Wash gosto de misturar dois óleos essenciais, um “terapêutico” e um “ativo”, ou seja, um que efetivamente trate as mazelas que nos preocupam e outro com ação sobre nosso estado emocional. Não que óleos essenciais terapêuticos não sejam ativos, cada óleo possui sua finalidade intrínseca, por “ativo” quero dizer, neste caso, algum que trate problemas ligados ao couro cabeludo.

Óleos essenciais prediletos para potencializar o Co Wash

“Ativos”

  • Óleo essencial de Tea Tree Oil: Óleo de Melaleuca, tônico com poderosas propriedades bactericidas e antissépticas, tem efeito cicatrizante e revigorante, ajuda no combate à oleosidade excessiva sem ressecar os cabelos e também atua contra caspa. À venda com 10% de desconto AQUI.
  • Óleo essencial de Laranja Pera:  Atua contra retenção hídrica, falta de alegria e entusiasmo pela vida, em casos de depressão, como um calmante suave que estimula a alegria.  Muito bom para tratamento de caspa, seborréia e até queda de cabelo. À venda com 10% de desconto AQUI.

“Terapêuticos”

  • Óleo essencial de Hortelã Pimenta: Útil em dores de cabeça, enxaquecas e em todos os tipos de enjoos, principalmente em viagens e gravidez. Estimulante circulatório, útil em celulite e varizes, também em manchas de pele, analgésico. Atua clareando a mente. Anti-oxidante. Possui aroma refrescante. À venda com 10% de desconto AQUI.
  • Óleo essencial de Alecrim Canforado: O óleo de alecrim quimiotipo cânfora é o mais estimulante e gelado. Normalmente é o óleo mais utilizado pelos aromaterapeutas em massagens tonificantes, no alívio de stress e combate à fadiga e sonolência. É o tão aclamado óleo dos estudantes. É produzido na Espanha das folhas e talos verdes. Possui um aroma canforado, com um leve toque herbáceo de fundo e uma nota típica de eucalipto. À venda com 10% de desconto AQUI.
  • Óleo essencial de Lavanda: Na área cosmética a lavanda possui remarcáveis propriedades regeneradoras da pele e anti-oxidantes, ajudando na prevenção do envelhecimento precoce.No campo emocional a lavanda é considerado um óleo que traz uma profunda sensação de paz e tranquilidade. Desperta a paciência e tolerância, e alívia estados de stress por trazer uma sensação de liberdade que facilita a expressão. Alguns aromaterapeutas consideram que o óleo de lavanda seja uma essência altamente espiritual, e que facilite a integração da pessoa com seu interior para um contato mais profundo com Deus. Crêe-se também que a lavanda emita uma aura violeta de purificação e proteção contra energias negativas e mal olhado. À venda com 10% de desconto AQUI.
 

 

Observações importantes para o processo:

1 – Óleos essenciais somente funcionam com plena eficiência se o grau de pureza do óleo em questão estiver preservado. Então se atente para com a empresa responsável pela produção e extração do óleo essencial escolhido. Eu e diversos profissionais aromaterapeutas optam pelos óleos da Laszlo, uma empresa líder em know how no ramo há anos, confio plenamente e indico.

Confira os óleos essenciais da Laszlo AQUI.

2 – Exatamente visando preservar a pureza dos óleos essenciais, indico que a mistura seja feita e utilizada na hora, pois potes de plástico podem contaminar o óleo essencial quando utilizados para armazenagem.

3 – No que concerne a óleos essenciais, menos é mais. CUIDADO COM A QUANTIDADE!!! Faça um teste de sensibilidade aplicando uma gotinha na sua pele, caso ocorra ardência extrema, utilize apenas 1-2 gotas na receita até que você se acostume com o óleo.

4 – O condicionador para Co Wash deve ser escolhido com cautela. Além de ser isento de petroquímicos como parafina/óleo mineral e silicones, indico que a textura seja leve e que composição seja a mais “pura” possível, pois será um produto que ficará em contato direto com seu couro cabeludo e nossa pele tende a absorver cerca de 60% do que colocamos sobre ela.

Meus condicionadores prediletos para Co Wash

Como potencializar o Co-Wash de forma natural

Sempre opto por condicionadores naturais e/ou orgânicos para Co-Wash, mas você é livre para usar qual quiser!

- Condicionador Orgânico Sapien Women da Surya Brasil, à venda AQUI 
Condicionador Orgânico de Andiroba da Arte dos Aromas, à venda AQUI (Resenha AQUI)
Condicionador Orgânico Surya Brasil Amazônia Preciosa Ucuuba, à venda AQUI (Resenha AQUI)
Condicionador Orgânico de Açaí e Chocolate da Ikove, à venda AQUI

 

 

Receita: Como potencializar o Co-Wash com óleos essenciais (sem Anfótero Betaínico)

Bom, chega de leros, vamos ao passo a passo. Você irá precisar de:
- Condicionador para Co-Wash
– 1 óleo essencial “terapêutico”
– 1 óleo essencial “atuante”

Relembrando: por óleo essencial “atuante” quero dizer algum que tenha alguma atuação plena sobre o couro cabeludo (Exemplos: Tea Tree e Laranja Pêra). Por óleo essencial “terapêutico” quero dizer algum óleo que tenha atuação sobre seu humor, estado de espírito e também sobre alguma mazela do organismo como dores de cabeça e náuseas (Exemplos: Alecrim Canforado, Lavanda e Hortelã Pimenta).

Preparo: Esta é uma etapa delicada, óleos essenciais são muito potentes e podem causar reações como ardência caso sejam utilizados em demasia. Cada pessoa possui um nível de tolerância, e tal nível varia conforme a adaptação ao uso. EU utilizo 5 gotas de cada óleo escolhido para 2 colheres de sopa de condicionador.

Modo de uso: Após isso basta aplicar como mencionei no tópico “Como fazer o Co-Wash” massageando o couro cabeludo com bastante carinho, pois assim certificar-se-á de que todas as propriedades dos óleos essenciais escolhidos serão bem aproveitadas.

Agora conte-me tudo! Já testou esta receita? Gostou? Costuma potencializar seu Co-Wash com Anfótero Betaínico? Já teve alguma reação ao Anfótero Betaínico? Comente!

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comments

8 comentários on Receita: Como potencializar o Co-Wash de forma natural + Os perigos do Anfótero Betaínico

  1. Shirlei Reis
    21 de setembro de 2015 at 14:45 (3111 dias atrás)

    Adorei a matéria! Parabéns pela explicação é pela didática

    Responder
  2. Simone Carvalho
    22 de setembro de 2015 at 11:20 (3110 dias atrás)

    Você é fantástica, menina! Inteligente, bonita, escreve bem e, se não fosse pouco, ainda é cacheada? Continue assim! bj!

    Responder
    • Karina Viega
      25 de setembro de 2015 at 19:26 (3107 dias atrás)

      Simone, que comentário lindo! Obrigada <3

      Responder
  3. Larissa Muniz Carvalho
    22 de setembro de 2015 at 15:06 (3110 dias atrás)

    Tem alguma marca comercial de de Co wash barata para recomendar? Algum da Johson’s ou outra marca comercial barata? É que não gosto de gastar muito com isso. Prefiro gastar mais com o tratamento do cabelo.

    Responder
    • Karina Viega
      25 de setembro de 2015 at 19:21 (3107 dias atrás)

      Lari, olha, sempre digo que o tratamento já começa na lavagem dos fios ;)
      Amore, tem um da Garnier que eu usava, acho que é o óleo reparação, gostava muito! Mas não sei se eles mudaram a composição…
      Beijos mil!

      Responder
  4. Priscila
    18 de janeiro de 2016 at 22:17 (2992 dias atrás)

    Gostaria de fazer uma crítica construtiva ao post. O uso do anfotero pode sim ser prejudicial devido à reações indesejadas; porém esse risco é ainda maior com o uso de óleos. Isso acontece pq esses, diferente do anfotero, são uma mistura de moléculas, ou seja, mais de uma delas pode reagir de maneira indesejada, e isso é mais imprevisível. O fato de algo ser natural não implica em ser necessariamente saudável e inofensivo, a exemplo das plantas comigo-ninguém-pode e copo-de-leite, que, embora naturais e comuns, são tóxicas.

    Responder
    • Karina Viega
      19 de janeiro de 2016 at 5:36 (2991 dias atrás)

      Priscila, obrigada pela colaboração!
      Entendo, respeito, mas não concordo ;)
      Sim, nem tudo que é natural é inofensivo,sempre ressalto isso, porém os exemplos que você citou são infundados quando falamos em aromaterapia estética.
      O perigo dos óleos essenciais reside na quantidade demasiada e/ou quando a pessoa possui alergia ao insumo em questão. Tirando isso, o que pode acontecer ao misturar óleos essenciais é um vir a anular o efeito do outro quando suas propriedades são opostas.
      Ademais, dá para notar de forma bem simples o potencial de risco do anfótero por meio de uma breve consulta ao database do EWG.
      Não sou contra o anfótero, apenas alerto aos perigos do uso caseiro descomedido…
      Mas enfim… Obrigada!
      Beijos mil.

      Responder

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